Capitulo 129
Quando terminou de falar, ele retirou a mão e inclinou a cabeça para beljá–la, mas antes que seus lábios pudessem alcançar os
dela...
“Boom!” – A porta do depósito fol arrombada com um chute violenta..
O som avassalador fez Javier virar–se abruptamente em direção à porta. Enquanto a luz do corredor invadia o espaço, revelou–
se a silhueta de um homem alto e musculoso, que adentrava ao recinto com passos largos.
Antes que pudesse ver quem estava chegando, ele foi puxado pela gola e jogado contra a parede pelo homem.
Suas costas bateram na parede, fazendo com que ele soltasse um grunhido abalado de dor, e então cusplu sangue.
Os sapatos de couro preto e brilhante do homem avançaram novamente e o chutaram com tanta força que ele voou contra a
parede do outro lado, caindo e tropeçando como um pedaço de lixo..
Javier cusplu mais um bocado de sangue pela boca.
Olivia, tomada pelo desespero e pelo medo, percebeu que Javier havia sido arrancado de perto dela. Ela estava em pânico,
confusa e desesperada, tentando se levantar e correr para fora.
No m
momento em que ela deu um passo, seu braço fol puxado.
Ela se virou para trás com medo e mordeu o ombro do homem, com força suficiente para fazer suas bochechas tremerem.
Ela queria que ele a soltasse. Não queria ser violada, multo menos, arruinada.
Ela queria fugir, escapar e gritar por ajuda.
Cinco anos atrás ela já havia sido violada. O medo e o sentimento de impotência ainda a assombravam, sufocando–a com
frequência até que ela não conseguisse respirar.
Ela não queria reviver aquela tragédia.
Daniel sentiu uma dor aguda no ombro, como se um prego estivesse sendo cravado, mas sua disciplina e tolerância à dor eram
tais que ele nem sequer tranzia a testa.
Ele observava Olivia, que o mordia com todas as suas forças, tremendo em seu esforço.
Era um flashback daquela noite tempestuosa de cinco anos atrás.
Por uma fração de segundo, a imagem da mulher que o mordia naquela noite tempestuosa se sobrepos à de Olivia diante dele.
Era um sentimento de familiaridade que estava gravado em seu sangue.
Era tão familiar que era como se as imagens daquela noite estivessem sendo repetidas.
O toque doce e delicado o deixou sedento de sangue, e nostálgico.
A dor que a mulher the causava ao mordê–lo era como um animal selvagem farejando sua presa.
O olhar profundo e sombrio de Daniel se fixava em Olivia.
Olivia, usando toda a sua força, mordia até sentir à mandibula enfraquecer, mas o homem não soltava sua mão.
Em pánico e desesperada, ela se soltou e chutou o homem com o pé: “Me solta!”
Daniel habilmente desviou do chute e finalmente soltou sua mão.
Libertada, Olivia tentou fugir desesperadamente.
Daniel deu um passo largo à frente e segurou seus ombros, tentando fazê–la parar.
“Ah! Me solta, me solta!” – Olivia gritava em pánico e desespero, tentando se livrar dele.
“Olivia, acalme–se, sou eu.” – disse Daniel, virando–a para que ela o encarasse.
Os nervos aterrorizados de Olivia estalaram quando ela ergueu os olhos lacrimejantes de choque e medo, e o rosto bonito e
justo de Daniel apareceu em sua visão embaçada.
O medo e o pánico que haviam se instalado em seu corpo se dissiparam por um momento, e ela amoleceu.
No segundo, após o pico de pánico e terror, as defesas foram removidas, perdendo toda a força.
Daniel a segurou rapidamente, puxando–a para seu abraço,
As roupas em seu corpo estavam rasgadas e, embora cla usasse um colete por dentro, a pele suave e delicada de seus braços
até o peito ainda estava exposta em melo a essa bagunça.
Ela estava preocupada com a possibilidade de ser vista assim, e como estava trio no final do outono, ela o impediu.
Com um braço ele a envolveu e, com o outro, retirou seu casaco e o colocou sobre ela.
Capitulo 129
Uuuuh – Olivia, ainda em seu abraço, chorava convulsivamente, ainda assustada.