Capítulo 191
A familia Griera simplesmente não dava bola pra ela, como o tiozão do táxi tinha dito, pessoas de familias comuns nunca não
eram elegíveis para se casar com alguém da familia Griera..
Mesmo que uma mulher fosse favorecida por um homem da família Griera por acaso, ela sería só tratada como diversão.
Não havia como Daniel se casar com ela, então ela não planejava contar a outros sobre isso, para evitar que Teresa e os filhos
ficaseem gravemente decepcionados depois de um pouco esperança.
Além do mais, no caminho de volta, ela se tocou de uma coisa importante.
Daniel não curtia criança, achava um saco, mas o Velho Sr. Griera e a avó Griera eram loucos por moleques, viviam no pé do
Daniel pra ter netos.
Se a família Griera descobrisse que ela tinha dado à luz a quatro filhos do Daniel, o Velho Sr. Griera e a avó Griera com certeza
iam querer tomar as crianças pra eles. Iam fazer os quatro pirralhos virarem propriedade da familia Griera.
Com aquele jeitão mandão do Velho Sr. Griera, ele ia se apoderar dos quatro e cortar qualquer laço com ela.
Nessa hora, ela perderia os filhos.
Só de pensar nisso, ela sentia um frio na espinha, uma dor no peito e um pânico danado.
Então, de jeito nenhum ela podia deixar a família Griera saber da existência dos pequenos!
Teresa perdeu a paciência e pressionou: “Foi você que aprontou de novo, assustando o cara?”
Com aquele Sr. Lorenzo, que nem ligou dela ter quatro filhos, foi ela que deu um jeito de espantar o cara.
“Mãe, desde quando eu tenho esse poder todo? Eu que não chego aos pés deles, eles nem me dão bola,” disse Olivia,
cabisbaixa, revelando sua amargura e resignação, enquanto secava os pés com uma toalha seca.
Evitando olhar nos olhos de Teresa.
Nesse momento, Inês chegou com a caixa de remédios. Ela pegou a caixa das mãos dela com delicadeza e disse, “Obrigada,
querida. Deixa comigo, vai descansar um pouco.”
Inês, obediente, subiu no sofá e sentou ao lado dela.
Heitor, que estava massageando as costas de Olivia, ao ouvir que ela tinha sido desprezada, sentiu uma mistura de desânimo e
compaixão. A mãe deles, tão linda, a mais bela do mundo, e tão competente, como que podia ser desprezada?
Hum, que ele não descobrisse quem era o sujeito, senão o cara ia ver só!
Teresa suspirou sem saber o que fazer: “Quem é o cara? Fala pra mãe, que eu vou lá ter uma conversa com ele. Por que ele te
despreza?”
“Mãe, já viramos essa página, deixa pra lá. Nossa família de sete tá ótima assim, você cuidando dos quatro em casa e eu
trabalhando. Minha tia tá na roça. A vida tá boa e tranquila, não precisa de mais ninguém pra adicionar um fardo,” Olivia
consolou Teresa ao contrário.
“Você, minha filha, o que é isso de fardo, hein...” Teresa ainda queria falar alguma coisa.
Mas Olivia não queria prolongar o assunto e mudou de tópico: “Preciso trocar de roupa, logo mais tenho que ir trabalhar.”
“Troca de roupa e tira o dia. Não vai trabalhar hoje não, vai comigo ao hospital” sugeriu Teresa.
“Ah,” Olivia respondeu e foi se trocar.
Olivia comprou um buquê de flores, pegou os quatro filhos e foi com Teresa ao hospital.
Só quando chegaram à porta do quarto é que Teresa disse: “Não sei o que aconteceu com Vania, ela ficou gravemente ferida e
está internada.”
Depois disso, Teresa entrou no quarto e os quatro pequenos a seguiram.
Olivia ficou surpresa, pensou que fossem visitar algum parente mais velho e respeitado, mas Teresa a trouxe ao hospital para
ver justamente a Vania!
Ela não gostava de Vania, mas já que tinha vindo, não podia simplesmente ir embora.
Ainda estava com o buquê que Teresa tinha preparado.
Respirando fundo, Olivia entrou.
Lá dentro, viu uma cena ao mesmo tempo lamentável e agitada.