Capítulo 246
No seu primeiro dia de trabalho, tudo precisava ser feito da maneira correta. As ordens do presidente eram para ser levadas a
sério, sem vacilo. Olivia estava com os nervos à flor da pele.
Mesmo a voz familiar não teve tempo de analisar.
Depois de desligar o telefone, ela levantou às pressas e foi para o escritório do chefe.
Chegando à porta do escritório, viu que estava entreaberta.
Olhando de fora para dentro, o presidente estava sentado na cadeira, com o computador tapando seu rosto.
Educadamente Olivia bateu na porta.
“Entra.”
Com permissão, ela entrou, mantendo um sorriso protocolar e perguntou com respeito: “Presidente, cheguei. Quais documentos
precisam ser organizados?”
O homem estendeu uma pilha de papéis, suas mãos que seguravam os documentos eram brancas, longas, com dedos bem
definidos, mãos atraentes.
Embora seus olhos estivessem fixos no computador, a tela de dez polegadas escondia seu rosto.
“É só isso, pode organizar aqui mesmo,” disse o homem, com uma voz imponente.
Olivia sorriu: “Certo, presidente.”
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Ela se aproximou, pegou os documentos de suas mãos e, curvando-se, começou a organizá-los na mesa.
Embora o presidente não tivesse instruído como organizar, ela tinha conhecimento sobre como classificar documentos.
Ela folheou os papéis e logo soube como deveria fazer. Agrupou os de mesma categoria.
Concentrada no trabalho, sentiu uma respiração se aproximar acima de sua cabeça e então, uma risada baixa ecoou, a
respiração da risada espalhando-se pelo topo de sua cabeça.
Olivia, surpresa, ergueu a cabeça rapidamente, quase batendo no queixo do homem.
Ela rapidamente desviou a cabeça. Evitou o contato e viu Sergio apoiado na mesa, rindo para ela.
Olivia parou de folhear os papéis, com os olhos arregalados de surpresa.
“Sergio!” ela exclamou.
“Ah, eu adoro quando você fala meu nome,” disse Sergio, com um sorriso brilhante.
Olivia respirou fundo: “Você é o presidente?”
Sergio riu: “Pois é, você não reconheceu minha voz.”
Olivia, segurando a testa: “Eu vim para trabalhar.”
“E eu estou contratando normalmente,” disse Sergio.
Sem folhear mais os papéis, ela se levantou, falando sério para ele: “Sr. Griera, acho melhor eu pedir demissão.”
Ela pensava que a empresa a tinha contratado por causa de sua capacidade, por ter estudado dois anos na Universidade de
Capital e sempre ter sido uma aluna exemplar.
Ou pelo menos por conta da sua experiência de um dia como secretária no Grupo Griera.
Não imaginava que a empresa fosse de Sergio!
Isso queria dizer que não tinha sido contratada por uma entrevista, mas porque o entrevistador recebeu uma ligação de Sergio,
que mandou contratá-la diretamente.
Pedir demissão não era pela contratação direta de Sergio, mas porque não queria mais ter nada a ver com ele. Trabalhar na
empresa dele, ainda mais como sua secretária do presidente, significava vê-lo todos os dias, estar constantemente em contato
por causa do trabalho.
Ela não queria que Sergio pensasse que ela tinha o perdoado, dando-lhe outra chance. Se era para acabar, que fosse de vez.
Após falar, Olivia virou-se para sair, mas Sergio disse: “Olivia, não tome decisões impulsivas, se você pedir demissão, não vou
aceitar e terá que pagar uma multa de duzentos mil pela quebra de contrato.”
Olivia parou e olhou para trás, para Sergio. Ela parecia frustrada. Lá vinha a multa de duzentos mil de novo!
Era mesmo coisa dos capitalistas da família Griera, até as táticas eram iguais.
Enquanto todos começam um emprego para ganhar dinheiro, ela, ao pensar em sair, teria que pagar.
Sempre havia um jeito de te passar a perna.
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Capítulo 246
Olivia, meio sem saída, disse: “Então tá bom, se você concorda.”