Capítulo 258
Daniel acendeu o cigarro, segurando-o entre os dedos. A fumaça se enrolava no ar, enquanto seu rosto permanecia claro e
distinto, com traços fortes e um olhar gélido e intimidador que parecia congelar o ar ao redor.
Olivia mal se atrevia a respirar. Ficou de pé, imóvel, admirando o rosto de Daniel, cada vez mais cativante. Seu físico esguio e
atraente e sua postura nobre exalavam um charme incontestável.
Homens ricos havia aos montes, mas alguém que unisse riqueza, beleza e um corpo digno de modelo internacional, no topo da
pirâmide, só havia o Daniel
Inúmeras mulheres se atiravam aos seus pés, desejando ser a escolhida. Mas essa chance raramente surgia.
Daniel ofereceu a Olivia a oportunidade de ser sua mulher, e ela ainda estava lá, indecisa.
Ser a mulher de Daniel não seria nada fácil, principalmente porque isso aumentaria as chances dele descobrir sobre os filhos.
Ela realmente não queria aceitar.
Mas se recusasse, ele a ameaçava tornar sua vida um inferno.
Ela estava numa situação complicada. Quando disse que precisava pensar, era só uma forma de ganhar tempo. No fundo, não
queria aceitar.
Achou que, ao pedir um tempo para pensar, Daniel a deixaria ir embora. Mas ele foi direto e a desafiou a ficar equilibrando uma
taça de vinho na cabeça até que se decidisse.
E se ela nunca se decidisse? E se a taça caísse e quebrasse? Qual seria a consequência?
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Olivia não ousou perguntar, nem arriscar descobrir o que aconteceria se a taça se estilhaçasse.
Ela ficou ali, firme, com a taça balançando sobre sua cabeça, tentando se manter ereta e ligeiramente inclinada para manter o
equilíbrio.
Três horas se passaram. As pernas de Olivia já estavam dormentes, e seu pescoço, tão rígido que não conseguia se mover.
Ela se esforçava para manter a postura, mas suas pernas começaram a tremer e ela não aguentou mais. A taça deslizou em
direção ao topo de sua cabeça, e por instinto, ela tentou pegá-la.
Ao mover-se, suas pernas doloridas não aguentaram o peso, seus joelhos dobraram e ela caiu de joelhos diante de Daniel.
Ele sentado; ela de joelhos. Era uma cena constrangedora e humilhante.
Olivia tentou falar, mas a voz de Daniel soou firme e intimidadora: “Não adianta implorar.”
Ela tentou responder, mas nem teve a chance de começar, suas palavras foram cortadas ainda no berço.
Querendo se levantar, mas sem forças nas pernas, ela continuou ajoelhada, massageando os músculos doloridos de suas
coxas, com olhos cheios de resignação e desesperança, perguntou: “É verdade que você me dará o que eu pedir?”
*Claro, exceto a recusa”, disse Daniel, apagando o cigarro no cinzeiro e recostando-se no sofá com olhos profundos e
misteriosos.
Olivia sentiu vontade de chorar. Ela estava prestes a dizer que, se ele dava tudo o que ela queria, então ela não queria ser sua
mulher. Mas sua resposta já havia cortado suas palavras futuras. Ele havia antecipado a antecipação dela.
Diante de Daniel, ela não tinha chance alguma. Continuar assim não era opção.
Olivia pensou em aceitar temporariamente, esperando encontrar a oportunidade certa para fugir com os filhos. Ela disse: “Tudo
bem, Sr. Griera, mas você tem que manter sua palavra.”
O canto dos lábios de Daniel se curvou em um sorriso, e um brilho atravessou seu olhar enigmático: “Levante-se e me beije.”