Capítulo 268
Olivia travou o corpo por um instante, mas tomou coragem e entrou.
Ela até podia ter evitado aquela situação, mas, sabendo que tinham visitas, sentiu que não podia deixar de fazer as honras da
casa.
Afinal, se não o fizesse, poderiam dizer que ela não estava à altura do cargo de secretária, que não soube receber um velho
amigo do Se Griera.
Então, pensou em apenas preparar dois cafés, colocá-los à frente deles e sair do escritório com elegância.
Mas não esperava dar de cara com aquela cena.
Nunca tinha passado pela sua cabeça que a “velha amizade” entre Elisa e Daniel fosse daquele tipo.
Se soubesse, ela não iria entrar de qualquer maneira,
Perdida em seus pensamentos, Olivia manteve o sorriso profissional e entrou na sala, colocando o café no canto do móvel sem
sequer olhar para a mesa de trabalho: “Sr. Griera, o café de vocês chegou. Se não precisarem de mais nada...”
Ela estava prestes a se desculpar e sair quando Elisa a interrompeu.
“Secretária Souza, agradeço a hospitalidade”, disse Elisa, levantando-se e afastando-se de Daniel com um sorriso polido. “A
recepcionista estava me dando nos nervos, não queria me deixar subir. Se não fosse pela permissão da Secretária Souza, eu
nem tería visto o Sr. Daniel” Olivia: “...”
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Involuntariamente, ela olhou para Daniel e encontrou seu olhar frio e intimidador, tão penetrante que parecía esmagar seu
coração frágil
Olivia tremeu: “Srta. Abreu, a senhora não ligou para o Sr. Griera antes de vir?”
“Não queria incomodar você, você está sempre tão ocupado. Bom, não vou atrapalhar mais seu trabalho. Vou indo e a gente
marca outra hora”, despediu-se Elisa, sentindo a aura opressiva dele e querendo bater er retirada.
Assim que Elisa saiu, Olivia apressou-se em segui-la.
Foi quando ouviu a voz de Daniel: “Secretária Souza, fique.”
Os passos de Olivia pararam e um suor frio começou a escorrer por suas costas.
O ar carregado e a pressão quase a sufocavam, mas ela forçou um sorriso e se virou para Daniel: “Sr. Griera, precisa de mais
alguma coisa? Ele se levantou e caminhou em sua direção, com passos longos e postura imponente, sua presença dominante
como uma montanha prestes a engoli-la.
O pânico a fez quase perder o ar, e antes que pudesse pensar em fugir, ele a segurou pelo queixo com dedos firmes,
“Foi você quem permitiu que ela entrasse no meu escritório, não foi?” A voz de Daniel estava gelada, com um vestígio de raiva.
O hálito dele a fez arder por dentro.
O coração de Olivia disparou e ela gaguejou: “Sr. Griera, ela disse que era uma velha amiga sua...”
“Então você a deixou entrar? Olivia, não tente essas pequenas fugas inúteis. Você não pode escapar”, disse Daniel enquanto
levantava seu rosto e selava seus lábios com os dele.
O beijo poderoso e apaixonado roubou o fôlego já desordenado dela, e no instante em que seus lábios se tocaram, ela sentiu
um choque elétrico que percorreu até o fundo de sua alma.
Seu coração batia descontroladamente.
Com os olhos arregalados e em pânico, ela tentou empurrá-lo: “Sr. Griera, não faça isso, estamos no escritório...”
Sua voz era doce e suplicante.
“O escritório é meu, e você também é minha. O que tem de errado nisso?” A voz de Daniel era baixa e sedutora, e ele
aprofundou o beijo,
dominador.
Olivia resistiu, mas ele a imobilizou pela cintura, impedindo qualquer movimento.
O beijo se prolongou até que o oxigênio de Olivia se esgotou, e só então Daniel a soltou.
Ela ficou ali, exausta, apoiada no peito dele, lutando para recuperar o fôlego.
Daniel aconchegou-a contra o seu peito, prendendo-a em seus braços, após terem se beijado com uma loucura voraz. Contudo,
um frío glacial brilhava em seus olhos.
Ela estava desesperada para empurrá-lo para outra mulher?
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