Capítulo 284
Elisa se assustou com a subita frieza e a presença intimidadora do Sr. Daniel e decidiu que era melhor cair fora logo.
Com a consciência pesada, ela guardou o celular lentamente, soltou uma risada forçada e disse: “Kkk, Seu Daniel, já que cê tá
ocupado. deixa pra gente marcar um rango outro dia, né? Me toquei agora que tenho um trampo pra terminar, vou picar a mula
pra empresa...”
Mal terminou de falar, ela se levantou e saiu às pressas.
Quando deixou o escritório do Daniel a pressão que ela sentia sumiu e Elisa mostrou um sorriso de quem tinha uma carta na
manga.
Ela fez de propósito pra mostrar aquela foto para Daniel.
Se ele pegasse a Olivia no flagra com outro homem e até mesmo se comportado tão intimamente, mesmo que Olivia fosse
bonita, Daniel ainda sentiria nojo dela, certo?
Afinal de contas, nenhum homem aceita compartilhar uma mulher com outro homem.
Elisa, com seu objetivo alcançado, saiu toda serelepe de salto alto.
No escritório, Daniel estava com uma aura gelada, os olhos profundos e frios.
O aperto em sua caneta era tão forte que seus dedos estavam brancos, mas ele nem percebeu.
Olivia ficou na sala da secretária por um dia, Daniel não chamou por ela, Bruno também não a procurou.
Nesse dia de trabalho, ela apenas se familiarizou com as informações por um dia, e chegou a hora de sair do trabalho.
O expediente acabou e ela nem viu o tempo passar. Pegou suas coisas e vazou.
Não importava se Daniel tinha ido embora ou não, o trabalho tinha acabado e ela não ia ficar lá plantada feito um vaso.
Se Daniel reclamasse dela sair antes, que a demitisse. Até queria que acontecesse.
Olivia pegou seu BMW azul-violeta e pegou a estrada.
ainda era meio barbeira dirigindo, mas já não era tão assustadora quanto de manhã.
Chegando em casa, Teresa e as crianças ainda não tinham voltado. ela se serviu um chá e ficou esperando.
Pouco depois, Teresa voltou com os pequenos.
Assim que a viram, correram para seus braços, animados.
Olivia abraçou os peitinhos macios e deu um beijo em um deles, o sabor leitoso do leite era tão bom que não lhe subiu à
cabeça.
“Amanhã é sábado, tu não trabalha, né? Depois da janta, você coloca as crianças pra dormir que eu vou dar um pulo fora.”
Teresa dizia, enquanto fechava a porta com uma mão e segurava as compras com a outra.
Curiosa, Olivia perguntou: “Mãe, depois do jantar já é noite, vai onde?”
“Há tempos que não jogo uma partida, vou dar uma relaxada nas cartas.” Dessa vez, Teresa não escondeu o jogo.
Olivia franzia a testa: “Mãe, você sabe como tá a nossa situação financeira, vai jogar Mahjong mesmo?”
“Eu tenho meus limites, só vou levar dois mil. Se ganhar, ótimo, se perder, paro de jogar.” Teresa disse com convicção. “Passo o
dia cuidando dos teus filhos, não tenho um minuto pra mim. Qual o problema de jogar Mahjong de vez em quando?”
“Podia entrar numa aula de dança ou fazer uma viagenzinha com as amigas.” Olivia sugeriu, achando que Mahjong era só
perda de tempo e dinheiro.
Teresa disse com impaciência: “Não curto dançar nem viajar. O que eu quero é jogar Mahjong, então deixa de ser chata!”
Com isso, Teresa lançou um olhar atravessado para Olivia e trancou-se na cozinha com um baque, impedindo mais discussões.
Olivia ficou chocada com a reação da mãe. Era só uma conversa sobre Mahjong, por que ela estava tão irritada?
À noite, depois do jantar, Teresa saiu.
Olivia sabia que ela poderia demorar a noite toda. Não valia a pena se preocupar, então cuidou dos filhos.
Era inútil para ela machucar o cérebro, ela só poderia criar as crianças em paz.
Os pequenos que frequentavam o jardim de infância adormeciam com mais facilidade. Isso devia acontecer porque as
brincadeiras no jardim de infância exigiam mais esforço físico, então eles adormeciam rapidamente.
Olivia colocou todos para dormir sem dificuldade.
Depois foi tomar um banho. Saindo do chuveiro de pijama e secando os cabelos, o celular que estava no sofá começou a tocar.
Ao ver quem estava ligando, Olivia não quis atender o telefone.