Capítulo 488
“De qualquer forma, a vida apertada dava sinais de melhoria.” Teresa acenou com a cabeça e não pensou mais nisso.
Num piscar de olhos, chegou o fim de semana.
As feridas no rosto de Olivia também já estavam quase curadas, coberta por uma crosta espessa e escura de cicatriz. Jimena
convidou Olivia para passear no shopping e comprar
roupas.
Olivia queria levar as crianças para dar uma volta.
Mas os pequenos não queriam sair de casa, só queriam ficar brincando.
Então Olivia não insistiu.
Assim que Olivia e Jimena sairam, os quatro pequenos se reuniram no quarto, e Heitor pegou o tablet, digitando
incessantemente na tela.
“Encontrei, o firewall do Grupo Griera“, disse Heitor, animado.
Joel, com a cabeça pequenina aproximada, perguntou: “Irmão, você consegue invadir?”
“O firewall do Grupo Griera é mais robusto que os outros, com boa segurança e estabilidade, vai ser dificil de invadir“, disse
Heitor, franzindo a testa com preocupação.
“Está tudo bem, irmão. Suas habilidades de hacker são incriveis, você com certeza conseguirá força!“. Joel incentivou,
apertando o punho e fazendo um gesto de encorajamento.
Iria e Inés também cerraram seus punhos rechonchudos, acenando com cabeça afirmativamente: “Vamos lá!”
Com o apoio dos irmãos e irmãs, Heitor se encheu de confiança: “É isso aí!”
Seus dedinhos gordinhos digitavam rapidamente na tela.
Os outros três ficaram perto dele, um ao seu lado e dois na porta, vigiando para que a avó não
entrasse de repente.
Heitor tinha acabado de pegar o fio da meada quando ouviu passos fora do quarto e a voz alta de Teresa: “Heitor, Joel, Iria,
Inês, o que vocês estão fazendo no quarto?”
Iria e Inês na porta viraram–se rapidamente, sinalizando em voz baixa e com nervosismo:
“Irmão, a avó està vindo!”
Heitor, em pânico, desligou o tablet e o escondeu.
Assim que guardou o tablet na gaveta, Teresa entrou: “O que vocês quatro estão aprontando aqui? Sua mãe chamou vocês
para sair e vocês não foram. Tão novinhos e já aprendendo a ficar em casa, hein?”
Os pequenos olharam para Teresa, nervosos, sem dizer nada.
15:50
Vendo aqueles olhinhos inocentes, Teresa não consegulu se zangar. As quatro crianças, tão adoráveis, eram simplesmente
irresistivels. Teresa suspirou, disse: “Vamos, vou levá–los para brincar no parque de diversões lá embaixo.”
“Vó, nós não queremos sair para brincar.” disse Inês.
*Se não vão sair, o que vão fazer em casa?“, perguntou Teresa.
“Brincar no tablet!” Iria respondeu com entusiasmo, erguendo a mão e sorrindo feliz.
Heitor e Joel queriam impedi–la de falar, mas já era tarde demais.
Os dois irmãos trocaram um olhar frustrado; aquela irmãzinha era tão fofa que os deixava em
apuros.
A expressão de Teresa caiu imediatamente: “Crianças não podem só ficar jogando no tablet. vocês precisam se aproximar da
natureza e respirar ar fresco lá fora.Jogar no tablet estragal a vista. Vamos, vamos, saiam comigo.”
Teresa entrou, pegou os pequenos pela mão e os levou para fora do quarto.
No shopping.
Olivia e Jimena tinham dado uma volta e não encontraram nenhuma roupa que gostassem.
Jimena se aproximou da bochecha esquerda de Olivia e examinou com atenção: “Tia Rocha disse que você magoou o rosto
num galho, mas isso não me parece. Um galho poderia ferir tão fundo?”
A espessura da casca já dava a entender quão profundo era aquele corte.
“Já está quase curado“, respondeu Olivia.
Quando estavam prestes a sair do shopping, Olivia viu uma loja perto da entrada fechando as
portas.