Capítulo 540
Inês ficou apreensiva ao ver Daniel em silêncio, com o semblante ainda mais carregado, e perguntou timidamente: “Você não
quer, é isso?”
Daniel se voltou a si, fixando o olhar profundo no rosto delicado dela, e respondeu: “Claro que não, se você gosta, pode pegar
tudo.”
Daniel pegou os pingentes e os entregou a Inês.
Com os pingentes em mãos, Inês sentiu seu coração se acalmar Imediatamente. Ela levantoul a mão e enxugou as lágrimas.
Em seguida, Daniel se virou e disse ao Heitor e Joel, que o seguiam: “Preparem–se, vamos levá–los para a nova escolinha.”
“Porquê temos que ir para uma nova escolinha?” perguntou Joel.
“Você não queria ir para a escola de teatro?” Daniel retrucou.
Joel entendeu.
Logo depois, os quatro colaboraram com os empregados, que os ajudaram a vestir o uniforme da escolinha e a pegar as
mochilas.
Fábio refletiu e concluiu que só o Sr. Daniel tinha um jeito de fazer as crianças se comportarem bem sem choro nem vela.
Mas o método do Sr. Daniel parecia mais uma tática de gerenciamento empresarial, muito impessoal.
Usar um objetivo para manter as crianças na linha parecia forçado, como se faltasse algo.
Depois de muito pensar, Fábio finalmente entendeu.
Faltava amor e confiança mútua.
Pois, o mais importante no cuidado com as crianças não é o amor ea confiança que se tem nelas?
Vendo como o Sr. Daniel havia tratado Inês com tanto carinho, era claro que ele tinha amor pelas crianças, mas talvez ainda
não soubesse como expressar esse amor de uma forma normal e natural.
Do lado de fora do portão da Vila Serenidade.
Olívia esperou por um tempo até que o segurança se aproximou e disse: “Srta. Souza, desculpe, mas é melhor você voltar.”
O coração de Olivia, cheio de expectativa, desabou.
Ela sentia muita falta das crianças, mas Daniel não queria a ver, nem permitia que ela visse as crianças.
Capitulo 540
Ela estava completamente sem saida.
O coração dela doía como se tivesse sido arrancado um pedaço,
Olivia não queria desistir, pegou no celular e ligou para Daniel.
O telefone chamou, mas ninguém atendeu.
Depois de tentar mais uma vez, ainda sem resposta.
Daniel certamente ouviu, ele estava intencionalmente não atendendo.
Olívia respirou fundo, se sentindo desolada.
Ela lançou um último olhar para dentro do pátio, onde a distância até a porta da sala era de cerca de mil metros, rodeada por
árvores e plantas.
Daquela distância, ela não conseguia ver o portão da Vila Serenidade.
Embora estivesse tão perto das crianças, separada apenas por uma parede, ainda era muito distante.
Tão distante que até ver as crianças se tornou num desejo inalcançável.
Com os olhos aquecidos, Olívia se virou e foi embora, desapontada.
Assim que Olívia saiu, Daniel saiu da Vila Serenidade com um comboio de carros.
Uma frota de Rolls–Royce ‘s pretos avançava majestosamente pela estrada asfaltada, e os outros veículos ao redor,
percebendo quem vinha, abriam caminho com respeito.
Os carros pararam em frente à Escola Internacional Jardim de Infância da Capital.
A cena era tão imponente que deixava todos boquiabertos.
Os pais que levavam seus filhos para a escola agiam com extrema cautela, sem se atreverem
a fazer um som.
Eles não faziam ideia de qual figura importante havia chegado à escolinha.
Quando viram que era o poderoso Daniel Griera, todos baixaram a cabeça com medo e se afastaram para não ofender essa
figura influente.
O diretor e os professores correram para recebê–lo com respeito e uma pitada de receio.
Com uma reverência, o diretor disse com um sorriso ansioso e educado: “Sr. Griera, seja bem–vindo à nossa escola.”