Capítulo 541
Daniel falou para o diretor da escola: “Trouxe meus filhos para estudar aqui, não precisamos de formalidades.”
Daniel tinha filhos?
Ainda na fase da pré–escola?
O diretor começou a suar frio pelas costas.
Daniel tinha filhos, e sendo esta a melhor pré–escola da Capital, era inacreditável que não tivessem conseguido essa
informação tão importante imediatamente.
Daniel era uma das figuras mais prestigiadas e poderosas da Capital.
Quem não tentava de tudo para agradá–lo?
Ele tinha filhos, que deveriam, por direito, estar no Jardim de Infância Internacional da Capital.
E ele, o direitor, só vinha a descobrir agora que Daniel tinha filhos.
Era uma falha grave, vergonhosa, e ele sentia–se culpado.
O diretor perguntou: “Qual dos alunos é filho do Sr. Griera? Garanto que os professores darão uma atenção especial.”
“Não é um, são quatro.” Daniel respondeu.
O segurança chegou trazendo quatro crianças, todas com quatro anos de idade.
O diretor foi atingido por outra onda de choque, se sentindo ainda mais culpado, e suas mãos começaram a tremer
involuntariamente.
Daniel não só tinha filhos, mas quatro deles.
E ele, como diretor, não sabia nem de um sequer. Que fracasso!
Era um isolamento de informações.
A voz do diretor do diretor: “Bom, bom, quatro, eu vou apresentá–los aos professores agora
mesmo...”
Ele estava prestes a instruir os professores atrás de si.
Com calma, Daniel falou: “Sem pressa. Cada um dos meus quatro filhos tem um talento especial e precisam ser colocado em
turmas diferentes.”
O Jardim de Infância Internacional da Capital era o melhor não só pelo corpo docente de elite, mas também por desenvolver os
dons naturais das crianças desde cedo, com uma divisão de turmas bem planejada.
Finalmente, Heitor foi colocado na turma de tecnologia, Joel na turma de artes cênicas, Iria na turma de gastronomia e Inês na
turma de apreciação de antiguidades.
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Capítulo 541
Com as crianças devidamente alocadas, Daniel falou para o diretor: “Reúna todos os acionistas da escola, vou conduzir uma
reunião.”
Ele falou como se estivesse no comando, com uma autoridade inquestionável.
Quando disse que haveria uma reunião, era como se fosse em sua própria empresa.
O diretor se apressou em concordar: “Sim, sim, imediatamente.”
Ao redor da mesa de reuniões, sentaram todos os acionistas da pré–escola, com Daniel ocupando a posição de destaque.
Parecia que ele era o verdadeiro chefe, e os outros não passavam de subordinados.
Daniel deslizou o cinzeiro de vidro até a sua frente, fazendo–o deslizar sobre a mesa de madeira, criando um som que
pressionava os nervos de todos, deixando–os tensos.
Ele apagou o cigarro no cinzeiro, e seu olhar profundo e escuro varreu os acionistas presentes. “Cada um de vocês detém uma
parcela de ações, e eu vou comprar todas. Meu assistente já está de olho no mercado de ações dos jardins de infância. Deixo
algum espaço para negociação.”
Ele não estava ali para discutir, mas para informar que compraria as ações e tomaria posse da escola, tornando a escola na
propriedade privada dele.
Os acionistas se entreolharam, e a atmosfera se tensa tornou ainda mais carregada.
“Não fiquem em silêncio, podem discutir à vontade, tenho todo o tempo do mundo,” disse Daniel.
Dito isso, ele acendeu outro cigarro, aspirou profundamente, e a fumaça envolveu–o como um frio nevoeiro.
Ele disse que tinha todo o tempo, mas os acionistas não se atreviam a desperdiçá–lo.
A história do Grupo Teixeira, que foi adquirido pelo Grupo Griera sem gastar um centavo, e até com um prejuízo de milhões
para o Grupo Teixeira, era conhecida por todos.
Quem ousaria fazer Daniel esperar?
Depois de sussurros entre eles, finalmente o diretor, representando todos, proferiu com cautela: “Nosso jardim de infância é o
melhor da Capital, contando com os melhores educadores e uma gestão eficaz, formamos muitos talentos valiosos. Atualmente,
o valor de mercado é de meio bilhão e os acionistas recebem dividendos de acordo com as cotas...”
Com um olhar Daniel voltou–se para o diretor.
Teria ele dito algo de errado?